segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Componentes de nossos Calçados de Segurança



Forma de calce – A forma de calce é a base de um calçado e forma parte estrutural, tendo sido escolhida com base em estudos direcionados ao público alvo dos calçados de segurança, apresentando uma estruturação larga na planta do pé que acomoda o pé sem pressões nas áreas laterais e na parte frontal com ou sem a biqueira de aço.







Couro – O couro utilizado pela TEOFORTE no processo de fabricação do calçado é denominado raspa de grupom, ou seja, retirado da parte nobre da pele de couro, caracterizando maior qualidade ao produto final, com tratamento ao cromo em curtumes especializados.







Palmilha de construção – Diferente da maioria das fábricas de calçados de segurança a TEOFORTE utiliza como palmilha de montagem couro reconstituído, que advém das partes sobressalentes de couro, resultantes do processo industrial de curtumes, as quais são processadas juntamente com resinas especificas (que podem ser diferidas para cada tipo de utilidades do material), tornando o calçado mais resistente a objetos pontiagudos que possam vir a perfurar a planta dos pés.




Biqueira de aço – Nossas biqueiras possuem um acabamento entre a extremidade interna na junção com o calçado. Este acabamento extra evita que a biqueira desgaste a forração da bota, bem como que o usuário não machuque as unhas dos pés ao calçar-la, o que normalmente acontece depois de um tempo de uso com a biqueira sem esta proteção.



Alma de plástico – Este assessório para o calçado é como se fosse um chassi de um carro, corretamente utilizado ele serve para evitar torções e manter a estabilidade física e biomecânica do calçado, localizada entre a palmilha de montagem e o solado, foi descartado por vários fabricantes por não estar exposto aos olhos dos usuários e para baratear os custos com matéria-prima. É um acessório que faz muita falta ao utilizarmos a área do meio do solado, como nas atividades de subir escadas ou apoiar-se para outras atividades.

Existe ainda o trabalho dedicado de acompanhamento de pós-vendas que é realizado diretamente pelo departamento comercial da empresa, tendo sempre nosso Técnico em Calçados devidamente habilitado disponível para consultas.
Juntamente com o trabalho de pós-venda, são realizadas visitas técnicas nas unidades das empresas clientes, o que gera um estudo das reais necessidades dos clientes, proporcionando maior confiabilidade e interatividades entre clientes e a empresa.
Somados, estes fatores apontam que a TEOFORTE possui uma longevidade maior dos produtos, comprovando uma sensível diminuição dos custos finais para nossos clientes.

Cuidados com o seu Calçado de Segurança


   É importante que o consumidor tenha consciência de que os calçados também envelhecem e que seu desempenho e a sua aparência após algum tempo de uso dependem muito de como cada calçado foi conservado, usado e cuidado.

1. Da secagem de calçados úmidos.
- Deve ser feita naturalmente na sombra e em ambiente arejado;
- Para ajudar na retirada do excesso de água, recomenda-se preencher os calçados com papel jornal ou papel absorvente;
- Nunca colocar o calçado em estufa, no sol, perto do fogo, caldeira ou atrás da geladeira para acelerar o processo, pois uma secagem dessa categoria provoca o endurecimento do couro; prejudica a flexão, provoca a alteração do formato, bem como a grande possibilidade das solas soltarem, amolecerem, encolherem ou até mesmo se deformar.

2. Dos efeitos do suor
   O suor provoca o endurecimento do couro, que o torna quebradiço, podendo provocar ainda odores desagradáveis e favorecer o desenvolvimento de fungos, vindo a reduzir sua vida útil.
   Os efeitos do suor e da umidade podem ser minimizados através:
- Do correto “descanso” dos calçados, de modo que tenha um tempo para a evaporação e a eliminação do suor absorvido;
- Da colocação do par que não está em uso em local de boa ventilação;
- Do uso de meias que tenha uma boa absorção;
- No caso de pés que esquentam muito, é aconselhável uma maior freqüência na troca de meias e lavagem dos pés.

   É importante lembrar que o pé não é estável, ou seja, pela manhã, quando descansado, se encontra no seu tamanho normal e que, pelo caminhar, pelo calor e outros fatores, ele tende a inchar no decorrer do dia. Outro fator a ser observado é o uso a que se destina o calçado.

3. Da conservação do calçado de Couros em Geral
Chamamos a atenção para os seguintes cuidados:

- Limpar sempre os calçados antes de aplicar qualquer produto de engraxe ou conservação;
- Couros com cores claras ou couros naturais devem ser tratados com graxas neutras ou com lustros à base de cera natural;
- Aplicações excessivas de produtos podem mudar a tonalidade, principalmente de couros com tonalidades delicadas;
- Aplicações de produtos conservantes devem ser feitas no mínimo de duas vezes por mês.

Fonte: Centro Tecnológico do Couro, Calçados e Afins – CTCCA.

O que é um calçado de Segurança?


  O calçado de segurança é uma peça importante no equipamento de segurança a ser utilizado em muitos postos de trabalho. Existe várias de características de segurança que podem ser incorporados no calçado, desde a biqueira de segurança (muitas vezes de aço), a palmilha, resistência elétrica, a resistência térmica, ao fogo, a óleos e a produtos químicos, e muitas outras.
   Os calçados de segurança é um EPI obrigatório, produzido com diferentes materiais, com destaque para o couro, borracha ou PVC. Os calçados de segurança protegem os pés do trabalhador dos riscos do ambiente. Seguindo as NBRs, que buscam garantir a qualidade, dividem-se em:

-Calçado de segurança - NBR ISO 20345:2008 – protege contra impactos no bico até 200 Joules e possui 15 kN de resistência à compressão do bico.

-Calçado de proteção - NBR ISO 20346:2008 - são contra impactos de 100 Joules e têm 10 kN de resistência.

-Calçados ocupacionais - NBR ISO 20347:2008 - são os que não têm proteção no bico, mas possuem pelo menos outro requisito para proteger o trabalhador.

   Além dos riscos, a escolha deve considerar também o conforto do usuário. No mercado, há variedade de materiais e de soluções. Já é possível o uso de materiais sintéticos na composição de cabedal, o que propicia um melhor custo do EPI.

Como fazer uma boa seleção de calçados de segurança?

   Para se fazer uma boa seleção, deve-se escolher o calçado adequado conforme os riscos a que os trabalhadores estão submetidos. Um ponto que deve ser considerado na escolha é o piso, além da atividade a ser realizada pelo trabalhador. Outro quesito é o conforto.

  Não se deve esquecer ainda de verificar se o calçado possui CA (Certificado de Aprovação), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O uso inadequado desse EPI pode causar não só acidentes de trabalho, mas também doenças ocupacionais como infecções por fungos..


Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/engineering/493909-cal%C3%A7ado-seguran%C3%A7a/#ixzz25Pha2uzH

O que é C.A?



   Todo Equipamento de Proteção Individual-EPI, antes de ser comercializado deve adquirir o Certificado de aprovação – CA, que serve para validar um EPI, o Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para avaliar os requisitos mínimos dos testes feitos neles, com conformidade com as especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, resumindo, todo EPI só é válido com seu CA, sem ele é considerado um material inseguro, comprometendo a integridade física do trabalhador a sério.

   O CA - Certificado de Aprovação - é um documento emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego que tem por finalidade avaliar e manter um padrão nos equipamento de proteção.

A Norma Regulamentadora 6 - que regulariza os equipamentos de proteção individual - exige que todo equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a marcação do CA.

   Para se obter um CA, o fabricante deve enviar amostras do equipamento para um laboratório autorizado, o qual realiza ensaios técnicos e testes específicos, emitindo um relatório com as características do produto. Esse relatório é enviado ao Ministério do Trabalho e Emprego para emissão do C.A que garantirá o padrão dos equipamentos que devem obedecer às especificações presentes no laudo.

Veja o que diz a NR 6 em seu sub-item 6.2:

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3)